quarta-feira, 6 de junho de 2012

6- Recebo um novo visual.



– Você é sempre assim, fica viajando para a França com um bando de estranhos em um ônibus que voa?
Eu havia acordado há alguns minutos e Eduardo McLean e Kristen Smain me faziam perguntas sobre a minha vida. E eu da deles.
Daniel-Que-Eu-Não-Sabia-O-Sobrenome dirigia o ônibus amarelo berrante sobre um céu escuro de outono...pelo menos foi isso que ele disse, que o céu estava escuro. Eu não via nada. A baixo de nós o Oceano Atlântico chegava ao fim. Estávamos chegando na Europa.
Eduardo me olhava como um experimento cientifico, Kristen o mesmo. Ficavam sempre dizendo “vida de humanos”. Contei a eles sobre o meu dia-a-dia e sobre algumas coisas que já aprontei, sobrenaturalmente falando. Eles riram muito quando disse que fiz uma lufada de vento entrar na boca da menina um dia, quando ela não calava a boca e não parava de xingar o Jared Leto. E apesar de eles acharem muita graça, não havia graça, a menina foi para o hospital e ficou por uma semana lá. Ninguém soube dizer o que aconteceu com ela pra ter ar demais nos pulmões.
Ela poderia ter morrido, disse uma voz em minha cabeça.
Mas não morreu! Retruquei.
– Bem Eduardo, quando vocês foram lá em casa dizer tudo aquilo e tudo o mais...
– Você fala tão complicado – zombou Kristen.
– Eu sabia que diziam a verdade – continuei, ignorando Kristen. – E além do mais, viajar pra França com estranhos é melhor que ir pra escola todas as manhãs.
Humanóides. – Riu Kristen.
– Você pode morrer? – perguntou Dan, lá da frente. Ele ainda não havia falado nada durante nossa conversa, e a pergunta dele baixou um silêncio sombrio no ônibus.
Por fim, tossi e disse.
– Não sei. Nunca tentei morrer. Vou me jogar do ônibus pra testar minha imortalidade – zombei. Os três riram e no meio disso, meus olhos encontraram os de Eduardo e fui obrigada a desviar rapidamente.
Sam! Sam! Lembre-se de Sam! Sam! Seu namorado! Sam...há nove meses! Sam! Disse a voz na minha cabeça, novamente.
Ignorei.
– Hm, o que faremos quando chegar à França?
– Iremos ao cabeleireiro, garota. Olhe isso! – Kristen que estava ao meu lado no sofá levantou meus cabelos pretos que batiam na cintura. Eu precisava cortá-los. – Vamos passar a tesoura nisso...e eu preciso pintar meu cabelo – ela começou a mexer na ponta de seus cabelos que pendiam até os ombros, tão repicados e rebeldes que era difícil acreditar que ela era um anjo. Anjos não deveriam aparentar calma, bondade e dar exemplos do tipo: não se deve pintar o cabelo na adolescência!?
– Não sei não – disse, olhando também para os meus cabelos. – Meus cabelos são como um filho pra mim!
– E os meus não?
– Rá-rá. E eu acho que esqueci minhas lentes... – lembrei. E havia mesmo esquecido minhas lentes.
Nos últimos anos eu tinha começado uma obsessão por livros: romance, suspense, aventura e o melhor de todos, ficção. Por conta disso eu tive problemas pra enxergar e descobri que tinha que usar óculos. Mas é claro que eu não ia usar óculos, a imagem de mim usando óculos me apavorada. E lentes eram praticamente invisíveis, ninguém saberia.
– Quantos graus? – perguntou Eduardo.
– É descanso.
– Ahhhh! Eu tenho um de descanso aqui, eu comprei uma vez pra tirar fotos, nem sabia que era pra quem tinha problema de vista. – Kristen se levantou e foi até sua mala. Fuçou, fuçou e tirou uma caixinha quadrada da mala, de dentro uns óculos meios redondos meios quadrados. Era estilo um que o Bruno Mars usa, mas o dele é óculos escuro. E aquele era um pouco maior.
– Ai meu Deus! Não vou usar essa coisa! Olha o tamanho disso...Nem combina comigo...vai ficar horrível! – comecei a me desesperar. Chegaria na França e compraria lentes, pensei. Não vou usar esse binóculo.
– Fala sério, Cathy! É lindo! – Kristen colocou-o para mostrar como era lindo. E realmente combinava com ela. Com o estilo dela. O cabelo dela. Com ela, não comigo.
– Não! – gritei, histérica.
Eduardo riu da minha histeria e pegou os óculos e colocou-os. Também combinou com ele. Combinava com pessoas bonitas, essa era a verdade.
– Kris, é lindo mesmo! Eu curto esses tipos.
Kris pegou os óculos dele e colocou-os em mim, mesmo com meus esforços inúteis de não deixar.
– Está linda! Linda! – exclamou ela.
– Não estou não!
Tentei tirar mas ela colocou-os de novo. Disse pra eu ficar quieta ou me daria uma surra, obedeci. Kris foi até a mala e tirou um espelho grande o suficiente pra ver os ombros, entregou-o pra mim.
– Olhe você mesma.
Olhei, carrancuda. E realmente eu não estava tããão feia assim, quero dizer, nunca tinha colocado óculos daquele estilo, a frase “não combina comigo” sempre aparecia quando olhava para um desses. E tinha que admitir, meus cabelos era o que atrapalhavam. Estavam bagunçados porque eu havia dormido muito e não os arrumei adequadamente quando acordei. Às vezes cabelos grandes são um pé no saco.
– É... – comecei.
– VIU? VOCÊ ESTÁ LINDA E O QUE ATRAPALHA SÃO ESSES CABELOS! NADA COMO UM CABELEIREIRO FRANCÊS! VAMOS CORTAR-LOS CURTISSÍMOS!
Kris começou a se empolgar, e quando digo “se empolgar” é se empolgar mesmo, ela revirou a mala dela todinha procurando não sei o quê. Depois de alguns segundos de procura tirou de lá uma bolsa que eu sabia, era de maquiagem.
– Não. Maquiagem? Não uso maquiagem... – hesitei, corrigindo-me – só para ocasiões especiais.
– Se vai andar comigo, todo dia é ocasião especial.
Não protestei, deixei que ela maquiasse-me e arrumasse meus imensos cabelos. E assim a hora passou. Eduardo foi dirigir enquanto Dan cochilava em sua cama.
Enquanto Kris fazia a transformação, fiquei pensando no que eles disseram sobre a vida deles, e as coisas dos anjos. E tudo o que disseram foram muito estranho.
Eduardo me explicara que ele era um anjo da guarda, vagava pela Terra como protetor dos humanos. Kris e Dan também. Perguntei a eles por que, e Eduardo disse “Porque somos anjos, Cathy. E anjos foram criados para cumprir o propósito de Deus. Deveria saber disso.” E foi ai que me senti uma burra. Mas ele não pareceu ligar muito pela minha falta de informação. Então perguntei a eles quando eles nasceram, quantos anos tinham e etc. Eduardo parou, respirou fundo e sorrindo disse “Quer saber? Eu não sei. Fomos criados antes da Terra e depois dos céus. Nossa idade é indefinida.” Tentei soar indiferença, é claro, ele não sabia a idade que tinha, que problema tem nisso? Foi então que perguntei a ele se os anjos podiam sentir, fisicamente falando. Ele deu de ombros e apenas disse “Não, mas se conta, podemos sentir emocionalmente, só.” E fiz a minha ultima pergunta a ele, acho que ele nunca mais vai me responder nada sobre sua vida “Você pode...se apaixonar?” Eduardo não respondeu, mas Kristen disse que sim, os anjos podiam se apaixonar. Mas não era como os humanos, era algo muito mais emocional que físico. “E ainda tem os anjos que caíram por se apaixonar por humanos, sabe?” Afirmei e ela continuou “Mas isso é...algo absolutamente não certo. Entenda: nós não temos certeza, quem somos nós para afirmar, mas...tem que diz que nós anjos somos perfeitos. Mas se somos mesmo perfeitos, por que tantos caíram?”, “Deus deu a liberdade até mesmo para os anjos” dissera Eduardo, e aquela foi, sem duvida, o fim da conversa por cinco longos minutos.
Quando Kris terminou de fazer uma trança nos meus cabelos, a me maquiar, disse um grande “Ufa” ela emburrou a cara pra mim, mas feliz.
Olhei no espelho e não me reconheci, Kris tinha feito uma trança (daquelas que é pra trás e começa na raiz do cabelo) que eu esqueci o nome. A maquiagem não estava escandalosa: tinha passado base e pó compacto no rosto e delineado meu olho em cima, meus cílios estavam imensos...mais do que já eram. Mas ao colocar os óculos não dava muito para notar o tamanho dos cílios, fiquei triste.
Joguei a trança para frente e me dei conta de como estava linda. Sorri para a Kris, ela me olhava com muita expectativa.
– Eai? Gostou? Ficou o máximo, não?
– Está lindo! Lindo! Olha essa trança! E essa maquiagem? Que linda! Nem parece que sou eu! Irreconhecível! Caramba!
Ela me deu um grande abraço, como eu estava com um espelho na mão e ela me pegou desprevenida, foi um abraço desconcertante.
– Você é linda, e Eduardo vai desmaiar quando te ver!
Ela me soltou e nunca imaginei que poderia ver tanta malicia no rosto de um anjo.
– Para com isso. – Disse, com uma voz chorosa e infantil.
Ela riu e começou a dizer alguma coisa, mas nesse momento Dan exclamou dá cama dele.
– Meu Deus, Cathy! Será que a regra “não se apaixonar por humanos” se aplica a você?
Soltei uma risada nervosa, lá da frente Eduardo se virou e me viu. Os olhos arregalados, na mesma hora o ônibus chacoalhou e parecia que estávamos caindo pro mar infinito. Kristen e eu começamos a gritar e Dan correu até o banco de motorista, mexeu em alguma coisa e o ônibus voltou ao normal. Dan ficou gritando com Eduardo.
– Não pode se distrair! Cara, quando você pega esse ônibus pra dirigir tem que ter responsabilidade...Ah, sai daí seu idiota – e riu.
Eduardo saiu rindo, e Kristen começou a rir descontroladamente. Todos nos viramos para ela.
– O que foi, Kris? – perguntei.
– Não viu a cara do Eduardo? Parecia que tinha visto a Afrodite! – e se dobrou de rir no sofá coberto de maquiagem.
Eduardo deu um sorrisinho constrangido e senti que estava corada. Ele se deitou na cama, ao contrário, colocando os braços atrás da cabeça e tendo uma visão “mega-up” minha. Na mesma hora eu quis me jogar do ônibus de tão corada que estava ficando. Joguei-me na cama e procurei um livro pra eu ler A Hospedeira, já estava quase terminando ele. Tentei me concentrar e de repente estava absorvida na estória, e chorando... “Você não está vendo? É um final feliz. E a maneira como todos precisam que a história acabe.” Não é verdade Peg! E comecei a enxugar os olhos, já embarcado de lágrimas.
– Não! – Eduardo começou a rir e sai do transe, pelo canto do olho vi no celular na minha cama que já era 04:32 da manhã. – Você está chorando? Por causa de um livro?!
Kristen do outro lado do ônibus ergueu os olhos de seu livro e o encarou, emburrada.
– Qual o problema, Sr. Não emocional? O meu também está muito triste...
– O Morro dos Ventos Uivantes? De novo, Kris? – E riu ainda mais. Nós duas fechamos a cara pra ele, os olhos ainda brilhando por causa das lágrimas. – Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma!
– Para de ficar mandando indiretas pra Cathy, Eduardo. Não toma vergonha nessa cara, não?
Ela riu mas Eduardo ficou vermelho tomate. Tentei fingir que estava concentrada no livro, mas meus pensamentos já voavam pra outro além.



Chegamos por volta das 6 horas na França. E por causa do ônibus voador, a viagem era mais rápida. Assim, ao chegarmos em Paris (Kristen quebrou o barraco com Dan querendo parar em Paris “para ir ao cabeleireiro” e é claro que ela venceu.) Assim, não nos hospedamos em nenhum hotel ou coisa parecida. Eduardo disse ser melhor ficarmos dormindo no ônibus e comprando comida na viagem “Já que tem uma humana viajando com a gente. Mas confesso que gosto de Coca-cola”, veja só o que tenho que agüentar!
Assim, quando chegamos em Paris, compramos algumas besteiras paro o café da manhã. (Observação: os anjos não precisam comer, mas gostam da comida dos humanos. Eu sei. Estranho. Mas o que não é estranho?) E depois disso fomos ao cabeleireiro, ou melhor, Kristen e eu fomos, Eduardo e Dan foram concertar o ônibus, parece que deu um probleminha no motor... Eles garantiram que nada ia nos acontecer enquanto estivéssemos longe do ônibus (por causa dos rastreadores e tudo o mais),  porque Kristen estaria nos protegendo com uma névoa forte para confundir.
Então fomos ao cabeleireiro. E é claro, Kris pirou quando viu um par de cores coloridas para pintar cabelo. Até chegou a se esquecer de mim por um momento, falava francês como ninguém e eu boiava no assunto. Acho que toda a minha boa linguagem foi para o latim e o inglês. Mas é claro que ela lembrou-se de mim e começou a dizer para o cabeleireiro o que fazer com o meu cabelo, como se eu fosse sua filha e não tivesse escolha à não ser obedecer.
– Hei, esperai. O que acha que vai fazer com meu cabelo?
– Bem, confia em mim? Nada como começar uma nova vida com um novo visual.
Ela ergueu as sobrancelhas á um sinal de desafio e cedi. Que raspem!
– Tudo bem. Mas olha, Kris: PELO AMOR DE DEUS, FAÇA ALGO BONITO!
Ela riu, satisfeita consigo mesma e disse, sorridente:
– E quando foi que não fiz algo bonito, hein?
Sorri e sentei-me da cadeira, descansando a cabeça enquanto o cabeleireiro começava a desmanchar a minha trança, enquanto Kristen dava instruções do que queria a ele.
Depois ela se sentou na cadeira ao lado e outro cabeleireiro começou a lavar seus cabelos, preparando-os.
– O que vai fazer nos seus cabelos, hein? – perguntei.
– Você vai ver...e vai amar meu aplique!
Sorri e não fiz mais perguntas, senti as mãos do cabeleireiro massageando meus cabelos e deixei ele fazer a “transformação”.

Deve ter se passado mais ou menos uma hora ou mais, enquanto ele cortava meus cabelos eu conversava com Kris, que não parava de falar sobre tintas de cabelo, cheguei até a perguntar a ela “mas...vaidade não é pecado?” ela sorriu e disse “Vaidade, querida. Isso não é vaidade, é cuidado com os próprios cabelos.”
O cabeleireiro, que disse que o nome era Matt, me levou até um espelho imenso que ficava na parede atrás de mim. Fui de olhos fechados, com medo do que visse se os abrisse.
Quando abri levei um susto. Comecei a gritar como uma louca no salão, alguns clientes que estavam lá me olharam com um olhar que dizia claro “está maluca?” mas eu não me importava. Eu estava careca!
– AI MEU DEUS, O QUE VOCÊ FEZ COM MEUS CABELOS? SEU PUTO, MEUS CABELOS...AAAAAAAAAA!
Kristen se virou de um salto e começou a rir, a fuzilei com os olhos, cheia de raiva. Olhei novamente para o espelho e não estava mais careca. Meus cabelos estavam curtos e lisos até a baixo do queixo. Uma grande franja cobria uma parte da minha testa, e meus cabelos estavam repicados, todo repicado! E estava bonito. Nunca tinha cortado meus cabelos curtos mas reparei que combinava comigo... respirei fundo e me voltei para Kris, que gargalhava com uma touca na cabeça.
– Eu estava careca!
– Não sei não hein...você sem óculos não enxerga muito bem!
Revirei os olhos, e peguei meus óculos novos na bolsa, coloquei-os e olhei novamente para o espelho. Mamãe me mataria, pensei. E como mataria.
Eu tinha de admitir, Kris fez um bom serviço, a ideia de cabelos repicados, curtos e um pouco grudados no rosto era elegante...por não ter uma palavra melhor. Sorri, eu estava linda! Sentei-me satisfeita no sofá de couro, e esperei pela “transformação” da Kristen.
Quando enfim terminaram, e tiraram sua touca, meu queixo caiu.
Ela havia feito um aplique até a cintura, os cabelos estavam agora meio ondulados. A baixo dos ombros começavam mexas rosas, passava para algumas pretas e depois azul. E com um corte repicado e uma grande parte da tinta rosa pegando algumas mexas até o fim, misturando azul com rosa em algumas partes. Ela dividiu os cabelos e jogou uma parte na frente. Reparei que eles haviam maquiado-a, maquiagem básica, como a minha: delineador em cima, pó e base compacta. E um batom rosa claro. Kristen Smain tinha conseguido ficar ainda mais linda.
Ela olhou no espelho e começou a arfar de felicidade. Deu um grande beijo no cabeleireiro que corou e começou a mexer nos cabelos sem parar.
Aimeudeus! Está muito lindo! Lindo! Lindo!
– Ta uma Afrodite – zombei. Mas era mesmo verdade...estava uma deusa de linda.
Ela começou a tirar alguns euros do bolso e a pagar, me puxou salão á fora toda sorridente dizendo “Estamos lindas! Ah, lindas! Lindas!”. Fiquei rindo dela, eram apenas cabelos...


Enquanto caminhávamos pelas ruas de Paris – voltando até uma garagem que Dan havia estacionado o ônibus-amarelo-berrante –, algo aconteceu bruscamente de repente. Estávamos quase chegando à garagem e Kristen ainda pulava de alegria e contava sobre seus cortes de cabelo. A rua estava vazia e o sol pairava sobre um céu azul sem nuvens.  Kris falava sem parar, mas ai ela se calou, me olhou incrédula e desapareceu.
Fiquei desesperada, olhei a toda a volta, não havia ninguém ali. Exatamente ninguém. E onde antes estava Kris, agora tinha um papel pardo, caminhei até ele e o peguei, apreensiva. Ainda olhando pelos cantos do olho para a rua, li:


“Champ de Mars, em frente á Torre Eiffel.
Á Catherine Lohan, Eduardo McLean e Daniel Lenin.”




Cathy Lohan e os Espíritos da Morte.
Por: Carol C.



7 comentários:

  1. Estou tendo um troço. Tua web tá perfeita. Quando sai o próximo?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não tenho certeza, mas talvez eu comece a escrever de madrugada (se o sono não fala mais alto) e eu poste amanhã...mas bem improvável. Acho que vou fazer um resumo básico hoje =D

      Excluir
  2. Carol, você está arrasando!!!
    Fico muito bom!
    E quero Eduardo e Cathy logo eim!!
    To ansiosa pro proximo, posta logo vai *-----------*
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Meu Deus, essa história está muuito boa. Não vejo a hora de ler o próximo capítulo Carol. Já ta nos meus favoritos o site... e esse final? :O bjbj

    ResponderExcluir
  4. Nossa D++++
    eu quero o Eduardo pra mim
    to louca aqui esperando os próximos capítulos
    ( pena que só posso ler de novo segunda :( )

    ResponderExcluir
  5. AAAAAAAAAAAAAH mais que perfeito, esta perfeito KKK. Serio sua historia esta lá de perfeita e sem conta que sabe como ninguém ranca risadas de mim, olha que dizem que é difícil fazer isso kkk.
    Mas tem uma coisinha eu amei a Kris entrou pra lista de personagens favoritos meus. Amei a historia

    ResponderExcluir
  6. AAAAAAAAAAAAAH mais que perfeito, esta perfeito KKK. Serio sua historia esta lá de perfeita e sem conta que sabe como ninguém ranca risadas de mim, olha que dizem que é difícil fazer isso kkk.
    Mas tem uma coisinha eu amei a Kris entrou pra lista de personagens favoritos meus. Amei a historia

    ResponderExcluir

Sua opinião é essencial para o blog...