– Você é sempre assim, fica viajando para a França com um
bando de estranhos em um ônibus que voa?
Eu havia acordado há alguns minutos e Eduardo McLean e
Kristen Smain me faziam perguntas sobre a minha vida. E eu da deles.
Daniel-Que-Eu-Não-Sabia-O-Sobrenome dirigia o ônibus amarelo
berrante sobre um céu escuro de outono...pelo menos foi isso que ele disse, que
o céu estava escuro. Eu não via nada. A baixo de nós o Oceano Atlântico chegava
ao fim. Estávamos chegando na Europa.
Eduardo me olhava como um experimento cientifico, Kristen o
mesmo. Ficavam sempre dizendo “vida de humanos”. Contei a eles sobre o meu
dia-a-dia e sobre algumas coisas que já aprontei, sobrenaturalmente falando.
Eles riram muito quando disse que fiz uma lufada de vento entrar na boca da
menina um dia, quando ela não calava a boca e não parava de xingar o Jared Leto.
E apesar de eles acharem muita graça, não havia graça, a menina foi para o
hospital e ficou por uma semana lá. Ninguém soube dizer o que aconteceu com ela
pra ter ar demais nos pulmões.
Ela poderia ter
morrido, disse uma voz em minha cabeça.
Mas não morreu! Retruquei.
– Bem Eduardo, quando vocês foram lá em casa dizer tudo
aquilo e tudo o mais...
– Você fala tão complicado – zombou Kristen.
– Eu sabia que diziam a verdade – continuei, ignorando
Kristen. – E além do mais, viajar pra França com estranhos é melhor que ir pra escola todas as manhãs.
– Humanóides. –
Riu Kristen.
– Você pode morrer? – perguntou Dan, lá da frente. Ele ainda
não havia falado nada durante nossa conversa, e a pergunta dele baixou um
silêncio sombrio no ônibus.
Por fim, tossi e disse.
– Não sei. Nunca tentei morrer. Vou me jogar do ônibus pra
testar minha imortalidade – zombei. Os três riram e no meio disso, meus olhos
encontraram os de Eduardo e fui obrigada a desviar rapidamente.
Sam! Sam! Lembre-se de
Sam! Sam! Seu namorado! Sam...há nove meses! Sam! Disse a voz na minha
cabeça, novamente.
Ignorei.
– Hm, o que faremos quando chegar à França?
– Iremos ao cabeleireiro, garota. Olhe isso! – Kristen que estava
ao meu lado no sofá levantou meus cabelos pretos que batiam na cintura. Eu
precisava cortá-los. – Vamos passar a tesoura nisso...e eu preciso pintar meu
cabelo – ela começou a mexer na ponta de seus cabelos que pendiam até os
ombros, tão repicados e rebeldes que era difícil acreditar que ela era um anjo. Anjos não deveriam aparentar
calma, bondade e dar exemplos do tipo: não
se deve pintar o cabelo na adolescência!?
– Não sei não – disse, olhando também para os meus cabelos.
– Meus cabelos são como um filho pra mim!
– E os meus não?
– Rá-rá. E eu acho que esqueci minhas lentes... – lembrei. E
havia mesmo esquecido minhas lentes.
Nos últimos anos eu tinha começado uma obsessão por livros:
romance, suspense, aventura e o melhor de todos, ficção. Por conta disso eu
tive problemas pra enxergar e descobri que tinha que usar óculos. Mas é claro
que eu não ia usar óculos, a imagem de mim usando óculos me apavorada. E lentes
eram praticamente invisíveis, ninguém saberia.
– Quantos graus? – perguntou Eduardo.
– É descanso.
– Ahhhh! Eu tenho um de descanso aqui, eu comprei uma vez
pra tirar fotos, nem sabia que era pra quem tinha problema de vista. – Kristen
se levantou e foi até sua mala. Fuçou, fuçou e tirou uma caixinha quadrada da
mala, de dentro uns óculos meios redondos meios quadrados. Era estilo um que o
Bruno Mars usa, mas o dele é óculos escuro. E aquele era um pouco maior.
– Ai meu Deus! Não vou usar essa coisa! Olha o tamanho
disso...Nem combina comigo...vai ficar horrível! – comecei a me desesperar. Chegaria
na França e compraria lentes, pensei. Não vou usar esse binóculo.
– Fala sério, Cathy! É lindo! – Kristen colocou-o para
mostrar como era lindo. E realmente
combinava com ela. Com o estilo dela. O cabelo dela. Com ela, não comigo.
– Não! – gritei, histérica.
Eduardo riu da minha histeria e pegou os óculos e colocou-os.
Também combinou com ele. Combinava com pessoas bonitas, essa era a verdade.
– Kris, é lindo mesmo! Eu curto esses tipos.
Kris pegou os óculos dele e colocou-os em mim, mesmo com
meus esforços inúteis de não deixar.
– Está linda! Linda! – exclamou ela.
– Não estou não!
Tentei tirar mas ela colocou-os de novo. Disse pra eu ficar
quieta ou me daria uma surra, obedeci. Kris foi até a mala e tirou um espelho
grande o suficiente pra ver os ombros, entregou-o pra mim.
– Olhe você mesma.
Olhei, carrancuda. E realmente eu não estava tããão feia
assim, quero dizer, nunca tinha colocado óculos daquele estilo, a frase “não
combina comigo” sempre aparecia quando olhava para um desses. E tinha que admitir,
meus cabelos era o que atrapalhavam. Estavam bagunçados porque eu havia dormido
muito e não os arrumei adequadamente quando acordei. Às vezes cabelos grandes
são um pé no saco.
– É... – comecei.
– VIU? VOCÊ ESTÁ LINDA E O QUE ATRAPALHA SÃO ESSES CABELOS!
NADA COMO UM CABELEIREIRO FRANCÊS! VAMOS CORTAR-LOS CURTISSÍMOS!
Kris começou a se empolgar, e quando digo “se empolgar” é se
empolgar mesmo, ela revirou a mala
dela todinha procurando não sei o quê. Depois de alguns segundos de procura
tirou de lá uma bolsa que eu sabia, era de maquiagem.
– Não. Maquiagem? Não uso maquiagem... – hesitei,
corrigindo-me – só para ocasiões especiais.
– Se vai andar comigo, todo dia é ocasião especial.
Não protestei, deixei que ela maquiasse-me e arrumasse meus
imensos cabelos. E assim a hora passou. Eduardo foi dirigir enquanto Dan cochilava
em sua cama.
Enquanto Kris fazia a transformação, fiquei pensando no que
eles disseram sobre a vida deles, e as coisas dos anjos. E tudo o que disseram
foram muito estranho.
Eduardo me explicara que ele era um anjo da guarda, vagava
pela Terra como protetor dos humanos. Kris e Dan também. Perguntei a eles por
que, e Eduardo disse “Porque somos anjos, Cathy. E anjos foram criados para cumprir
o propósito de Deus. Deveria saber disso.” E foi ai que me senti uma burra. Mas
ele não pareceu ligar muito pela minha falta de informação. Então perguntei a
eles quando eles nasceram, quantos
anos tinham e etc. Eduardo parou, respirou fundo e sorrindo disse “Quer saber?
Eu não sei. Fomos criados antes da Terra e depois dos céus. Nossa idade é
indefinida.” Tentei soar indiferença, é claro, ele não sabia a idade que tinha,
que problema tem nisso? Foi então que perguntei a ele se os anjos podiam sentir, fisicamente falando. Ele deu de
ombros e apenas disse “Não, mas se conta, podemos sentir emocionalmente, só.” E
fiz a minha ultima pergunta a ele, acho que ele nunca mais vai me responder
nada sobre sua vida “Você pode...se apaixonar?” Eduardo não respondeu, mas
Kristen disse que sim, os anjos podiam se apaixonar. Mas não era como os
humanos, era algo muito mais emocional que físico. “E ainda tem os anjos que caíram
por se apaixonar por humanos, sabe?” Afirmei e ela continuou “Mas isso é...algo
absolutamente não certo. Entenda: nós não temos certeza, quem somos nós para
afirmar, mas...tem que diz que nós anjos somos perfeitos. Mas se somos mesmo
perfeitos, por que tantos caíram?”, “Deus deu a liberdade até mesmo para os
anjos” dissera Eduardo, e aquela foi, sem duvida, o fim da conversa por cinco
longos minutos.
Quando Kris terminou de fazer uma trança nos meus cabelos, a
me maquiar, disse um grande “Ufa” ela emburrou a cara pra mim, mas feliz.
Olhei no espelho e não me reconheci, Kris tinha feito uma
trança (daquelas que é pra trás e começa na raiz do cabelo) que eu esqueci o
nome. A maquiagem não estava escandalosa: tinha passado base e pó compacto no
rosto e delineado meu olho em cima, meus cílios estavam imensos...mais do que
já eram. Mas ao colocar os óculos não dava muito para notar o tamanho dos
cílios, fiquei triste.
Joguei a trança para frente e me dei conta de como estava
linda. Sorri para a Kris, ela me olhava com muita expectativa.
– Eai? Gostou? Ficou o máximo, não?
– Está lindo! Lindo! Olha essa trança! E essa maquiagem? Que
linda! Nem parece que sou eu! Irreconhecível! Caramba!
Ela me deu um grande abraço, como eu estava com um espelho
na mão e ela me pegou desprevenida, foi um abraço desconcertante.
– Você é linda, e
Eduardo vai desmaiar quando te ver!
Ela me soltou e nunca imaginei que poderia ver tanta malicia
no rosto de um anjo.
– Para com isso. – Disse, com uma voz chorosa e infantil.
Ela riu e começou a dizer alguma coisa, mas nesse momento
Dan exclamou dá cama dele.
– Meu Deus, Cathy! Será que a regra “não se apaixonar por
humanos” se aplica a você?
Soltei uma risada nervosa, lá da frente Eduardo se virou e
me viu. Os olhos arregalados, na mesma hora o ônibus chacoalhou e parecia que
estávamos caindo pro mar infinito. Kristen e eu começamos a gritar e Dan correu
até o banco de motorista, mexeu em alguma coisa e o ônibus voltou ao normal.
Dan ficou gritando com Eduardo.
– Não pode se distrair! Cara, quando você pega esse ônibus pra
dirigir tem que ter responsabilidade...Ah, sai daí seu idiota – e riu.
Eduardo saiu rindo, e Kristen começou a rir
descontroladamente. Todos nos viramos para ela.
– O que foi, Kris? – perguntei.
– Não viu a cara do Eduardo? Parecia que tinha visto a
Afrodite! – e se dobrou de rir no sofá coberto de maquiagem.
Eduardo deu um sorrisinho constrangido e senti que estava
corada. Ele se deitou na cama, ao contrário, colocando os braços atrás da
cabeça e tendo uma visão “mega-up” minha. Na mesma hora eu quis me jogar do ônibus
de tão corada que estava ficando. Joguei-me na cama e procurei um livro pra eu
ler A Hospedeira, já estava quase
terminando ele. Tentei me concentrar e de repente estava absorvida na estória,
e chorando... “Você não está vendo? É um
final feliz. E a maneira como todos precisam que a história acabe.” Não é
verdade Peg! E comecei a enxugar os olhos, já embarcado de lágrimas.
– Não! – Eduardo começou a rir e sai do transe, pelo canto
do olho vi no celular na minha cama que já era 04:32 da manhã. – Você está
chorando? Por causa de um livro?!
Kristen do outro lado do ônibus ergueu os olhos de seu livro
e o encarou, emburrada.
– Qual o problema, Sr. Não emocional? O meu também está
muito triste...
– O Morro dos Ventos Uivantes? De novo, Kris? – E riu ainda
mais. Nós duas fechamos a cara pra ele, os olhos ainda brilhando por causa das
lágrimas. – Não posso viver sem minha
vida! Não posso viver sem minha alma!
– Para de ficar mandando indiretas pra Cathy, Eduardo. Não
toma vergonha nessa cara, não?
Ela riu mas Eduardo ficou vermelho tomate. Tentei fingir que
estava concentrada no livro, mas meus pensamentos já voavam pra outro além.
Chegamos por volta das 6 horas na França. E por causa do ônibus
voador, a viagem era mais rápida. Assim, ao chegarmos em Paris (Kristen quebrou
o barraco com Dan querendo parar em Paris “para ir ao cabeleireiro” e é claro
que ela venceu.) Assim, não nos hospedamos em nenhum hotel ou coisa parecida.
Eduardo disse ser melhor ficarmos dormindo no ônibus e comprando comida na
viagem “Já que tem uma humana viajando com a gente. Mas confesso que gosto de
Coca-cola”, veja só o que tenho que agüentar!
Assim, quando chegamos em Paris, compramos algumas besteiras
paro o café da manhã. (Observação: os anjos não precisam comer, mas gostam da
comida dos humanos. Eu sei. Estranho. Mas o que não é estranho?) E depois disso
fomos ao cabeleireiro, ou melhor, Kristen e eu fomos, Eduardo e Dan foram
concertar o ônibus, parece que deu um probleminha no motor... Eles garantiram
que nada ia nos acontecer enquanto estivéssemos longe do ônibus (por causa dos
rastreadores e tudo o mais), porque
Kristen estaria nos protegendo com uma névoa forte para confundir.
Então fomos ao cabeleireiro. E é claro, Kris pirou quando
viu um par de cores coloridas para pintar cabelo. Até chegou a se esquecer de
mim por um momento, falava francês como ninguém e eu boiava no assunto. Acho
que toda a minha boa linguagem foi para o latim e o inglês. Mas é claro que ela
lembrou-se de mim e começou a dizer para o cabeleireiro o que fazer com o meu
cabelo, como se eu fosse sua filha e não tivesse escolha à não ser obedecer.
– Hei, esperai. O que acha que vai fazer com meu cabelo?
– Bem, confia em mim? Nada como começar uma nova vida com um
novo visual.
Ela ergueu as sobrancelhas á um sinal de desafio e cedi. Que
raspem!
– Tudo bem. Mas olha, Kris: PELO AMOR DE DEUS, FAÇA ALGO
BONITO!
Ela riu, satisfeita consigo mesma e disse, sorridente:
– E quando foi que não fiz algo bonito, hein?
Sorri e sentei-me da cadeira, descansando a cabeça enquanto
o cabeleireiro começava a desmanchar a minha trança, enquanto Kristen dava instruções
do que queria a ele.
Depois ela se sentou na cadeira ao lado e outro cabeleireiro
começou a lavar seus cabelos, preparando-os.
– O que vai fazer nos seus cabelos, hein? – perguntei.
– Você vai ver...e vai amar meu aplique!
Sorri e não fiz mais perguntas, senti as mãos do
cabeleireiro massageando meus cabelos e deixei ele fazer a “transformação”.
Deve ter se passado mais ou menos uma hora ou mais, enquanto
ele cortava meus cabelos eu conversava com Kris, que não parava de falar sobre
tintas de cabelo, cheguei até a perguntar a ela “mas...vaidade não é pecado?”
ela sorriu e disse “Vaidade, querida. Isso não é vaidade, é cuidado com os próprios
cabelos.”
O cabeleireiro, que disse que o nome era Matt, me levou até
um espelho imenso que ficava na parede atrás de mim. Fui de olhos fechados, com
medo do que visse se os abrisse.
Quando abri levei um susto. Comecei a gritar como uma louca
no salão, alguns clientes que estavam lá me olharam com um olhar que dizia
claro “está maluca?” mas eu não me importava. Eu estava careca!
– AI MEU DEUS, O QUE VOCÊ FEZ COM MEUS CABELOS? SEU PUTO,
MEUS CABELOS...AAAAAAAAAA!
Kristen se virou de um salto e começou a rir, a fuzilei com
os olhos, cheia de raiva. Olhei novamente para o espelho e não estava mais
careca. Meus cabelos estavam curtos e lisos até a baixo do queixo. Uma grande
franja cobria uma parte da minha testa, e meus cabelos estavam repicados, todo
repicado! E estava bonito. Nunca tinha cortado meus cabelos curtos mas reparei
que combinava comigo... respirei fundo e me voltei para Kris, que gargalhava
com uma touca na cabeça.
– Eu estava careca!
– Não sei não hein...você sem óculos não enxerga muito bem!
Revirei os olhos, e peguei meus óculos novos na bolsa,
coloquei-os e olhei novamente para o espelho. Mamãe me mataria, pensei. E
como mataria.
Eu tinha de admitir, Kris fez um bom serviço, a ideia de cabelos
repicados, curtos e um pouco grudados no rosto era elegante...por não ter uma
palavra melhor. Sorri, eu estava linda! Sentei-me satisfeita no sofá de couro,
e esperei pela “transformação” da Kristen.
Quando enfim terminaram, e tiraram sua touca, meu queixo
caiu.
Ela havia feito um aplique até a cintura, os cabelos estavam
agora meio ondulados. A baixo dos ombros começavam mexas rosas, passava para
algumas pretas e depois azul. E com um corte repicado e uma grande parte da
tinta rosa pegando algumas mexas até o fim, misturando azul com rosa em algumas
partes. Ela dividiu os cabelos e jogou uma parte na frente. Reparei que eles
haviam maquiado-a, maquiagem básica, como a minha: delineador em cima, pó e
base compacta. E um batom rosa claro. Kristen Smain tinha conseguido ficar
ainda mais linda.
Ela olhou no espelho e começou a arfar de felicidade. Deu um
grande beijo no cabeleireiro que corou e começou a mexer nos cabelos sem parar.
– Aimeudeus! Está
muito lindo! Lindo! Lindo!
– Ta uma Afrodite – zombei. Mas era mesmo verdade...estava
uma deusa de linda.
Ela começou a tirar alguns euros do bolso e a pagar, me
puxou salão á fora toda sorridente dizendo “Estamos lindas! Ah, lindas! Lindas!”.
Fiquei rindo dela, eram apenas cabelos...
Enquanto caminhávamos pelas ruas de Paris – voltando até uma
garagem que Dan havia estacionado o ônibus-amarelo-berrante –, algo aconteceu
bruscamente de repente. Estávamos quase chegando à garagem e Kristen ainda
pulava de alegria e contava sobre seus cortes de cabelo. A rua estava vazia e o
sol pairava sobre um céu azul sem nuvens.
Kris falava sem parar, mas ai ela se calou, me olhou incrédula e
desapareceu.
Fiquei desesperada, olhei a toda a volta, não havia ninguém ali.
Exatamente ninguém. E onde antes estava Kris, agora tinha um papel pardo,
caminhei até ele e o peguei, apreensiva. Ainda olhando pelos cantos do olho
para a rua, li:
“Champ de Mars, em frente á Torre
Eiffel.
Á Catherine
Lohan, Eduardo McLean e Daniel Lenin.”
Cathy Lohan e os Espíritos da Morte.
Por: Carol C.
Estou tendo um troço. Tua web tá perfeita. Quando sai o próximo?
ResponderExcluirNão tenho certeza, mas talvez eu comece a escrever de madrugada (se o sono não fala mais alto) e eu poste amanhã...mas bem improvável. Acho que vou fazer um resumo básico hoje =D
ExcluirCarol, você está arrasando!!!
ResponderExcluirFico muito bom!
E quero Eduardo e Cathy logo eim!!
To ansiosa pro proximo, posta logo vai *-----------*
Bjs
Meu Deus, essa história está muuito boa. Não vejo a hora de ler o próximo capítulo Carol. Já ta nos meus favoritos o site... e esse final? :O bjbj
ResponderExcluirNossa D++++
ResponderExcluireu quero o Eduardo pra mim
to louca aqui esperando os próximos capítulos
( pena que só posso ler de novo segunda :( )
AAAAAAAAAAAAAH mais que perfeito, esta perfeito KKK. Serio sua historia esta lá de perfeita e sem conta que sabe como ninguém ranca risadas de mim, olha que dizem que é difícil fazer isso kkk.
ResponderExcluirMas tem uma coisinha eu amei a Kris entrou pra lista de personagens favoritos meus. Amei a historia
AAAAAAAAAAAAAH mais que perfeito, esta perfeito KKK. Serio sua historia esta lá de perfeita e sem conta que sabe como ninguém ranca risadas de mim, olha que dizem que é difícil fazer isso kkk.
ResponderExcluirMas tem uma coisinha eu amei a Kris entrou pra lista de personagens favoritos meus. Amei a historia