Cambaleei em frente ao Departamento dos Anjos da Guarda, aborrecida
por meu estomago ter ficado em Nova Jersey e feliz por ter conseguido viajar
nas sombras.
Eu sei, você deve estar pensando: “Como?” Eu disse que não
sabia? Mas é que eu não tinha um objetivo, nem sei como tomei a iniciativa, só queria. De repente eu queria ir pro Departamento, desejei de toda a
minha alma e fui. Bem louco, eu
poderia ter deixado metade do meu corpo lá, ou qualquer outra coisa ter dado
errado. Isso eu sentia que descobriria depois.
Entrei no Departamento, o pequeno saguão que antes era cheio
de anjos, agora estava vazio. A secretária olhava tristemente pro computador,
pensei o que de ruim teria acontecido dessa vez. Caminhei até a mulher.
– Oi? Gostaria de falar com Alice Lian.
A secretária mal olhou pra mim, apontou para o elevador no
fim do corredor e segui até lá, me recordando como chegar à sala de Alice.
Marquei para ir ao quinto andar, enquanto o elevador subia escolhi uma playlist “a minha cara”. Como estava
ouvindo Maroon 5 até alguns segundos
atrás, resolvi ouvir a banda. E cantar baixinho.
O elevador parou no quinto andar e segui o corredor familiar
adiante. Na ultima porta hesitei. Bati levemente e uma voz fina e feminina do
outro lado me deu calma e segurança, apesar de eu não gostar muito disso. Abri
a porta e Alice estava atrás de sua escrivaninha, mexendo com alguns papéis.
Quase corri para abraçá-la. Ter voltado no tempo me deu incerteza sobre tudo
que tinha acontecido, e vê-la ali, atrás da escrivaninha me fez ter absoluta
certeza que sim, tudo era verdade.
– Lohan. – Seus olhos azuis ardiam de curiosidade.
– Lian. – Cumprimentei,
mantendo o olhar.
Alice sorriu e gesticulou para que eu sentasse a sua frente,
aceitei com outro sorriso.
– Então, o que te leva aqui? – Alice mexeu em seus cabelos
loiros e cacheados e ajeitou o vestido, que era tão rosa que ardia o cérebro. –
Não deveria estar atrás das espadas?
Levantei ligeiramente uma das sobrancelhas, um pouco
parecido com Kristen.
– Não se faça de desentendida. Sabe o que me leva aqui.
– Não, eu não sei. – Retrucou, numa falsa voz de
sinceridade.
– Alice, eu voltei ao
passado me esquecendo de tudo. Tudo. Sofri um acidente de carro porque uma
coisa estranha fez o carro onde eu estava capotar. E tudo isso na madrugada de
ontem.
Ela joga a cabeça pra trás e ri, um riso controlado, do tipo
“sou uma dama, tenho que rir como uma dama”. Por ai.
– Ontem, Cathy? Sabe que dia é hoje?
Hesitei.
– 11 de Novembro.
– Hã? – Alice cravou seus olhos azuis em mim, me fazendo
parecer uma criança mal criada. – Pelos arcanjos, o que aconteceu com você?
Hoje é dia 12. Doze. De. Dezembro.
Arfei, quando foi que isso aconteceu?
– Ah, meu Deus! Não pode ser verdade! Por que? Era dia onze
porque voltei no tempo e...
– Quando você voltou no tempo, o dia certo continuava a
transgredir aqui no céu. Só você e as coisas que te cercam voltou. Portanto,
enquanto pra você era dia onze, aqui para nós era dia vinte e quatro. De
Novembro. Agora ter perdido dias do mês, isso só poderia ter acontecido se
você...Ah...Ahhhhh! Como você é idiota garota!
– Eu o que?
– Viajo nas sombras, não é? Sem experiência alguma, é claro.
– É claro o que? Diz logo!
Alice deu um suspiro longo e começou a me explicar. Juro que
arrancaria aqueles cabelos se ela não falasse logo.
– Você nunca tinha viajado nas sombras antes, e quando se
viaja pela primeira vez, bem...algo pode dar errado. Como uma parte de você
ficar para trás ou o mais comum de todos: demorar dias para chegar no lugar desejado.
Lohan, você é muito tonta. Queria-se falar comigo, era só me convocar.
– Eu não sabia. – Confessei. Alice se levanta de sua cadeira
e começa a circular pela sala, e isso me lembra muito Eduardo. Antes que ela
pudesse falar alguma coisa, pergunto. – E Eduardo? Kristen? O que aconteceu
realmente, Alice? Por favor, me diga. Não suporto mais isso, Alice! Estão
brincando comigo. Brincando com meus sentimentos e com a minha vida. Essa
missão não esta levando a lugar nenhum, só sinto que estou chegando perto de
ser totalmente destruída...por favor,
me diga tudo. Tudo. Não me esconda nada. Imploro-te.
A piedade – não fingida – é obvia nos olhos de Alice. Ela
podia ser arrogante da maneira que quisesse, mas ela estava do meu lado. Isso
era certeza. Alice se sentou no chão e apoiou a cabeça na parede, um pouco
acima dela Alices sorridentes emolduravam os retratos.
– Eduardo foi muito cavalheiro com você. Não o culpe e não o
julgue. Naquele dia em que você voltou no tempo e perdeu a memória, aconteceu o
seguinte: Eduardo sentiu a presença de grandes anjos por perto. Ele sabia que
seriam capturados e toda a missão falharia. Não tinha nada haver com os
sentimentos que ele sente por você, ele só foi um pouco dramático na declaração
mas...Eduardo fez isso pro seu próprio bem. E pra te proteger dos anjos que ele
sabia que iriam atrás de você – ou você iria atrás deles –, apagou sua memória.
Foi uma atitude um pouco irresponsável, você poderia continuar sua vida sem
saber de nada e o mundo entrar num apocalipse, mas na hora ele nem pensou
direito. A pessoa que ele mais amava no mundo estava à beira de ser capturada e
destroçada em pedaços. Então ele te mandou pro passado, apagou sua memória e os
anjos o capturam. A ele e a Kristen. Agora Zacarias esta os mantendo preso no
castelo principal do império, esperando por você. Kristen e Eduardo são as
iscas que Zacarias está usando para capturá-la. Sinto muito. Não vou poder te
ajudar.
Tentei absorver toda aquela afirmação, o que era difícil
quando Alice estava chorando bem na minha frente. Ajoelhei-me e a tomei nos
braços.
– Por que? – perguntei. – Por que não pode me ajudar?
Ela respondeu entre um soluço e outro.
– Arrancariam minhas asas e me jogariam na terra até o dia
do juízo final. A minha melhor escolha é continuar com meu serviço e não ficar
em nenhum dos lados. Notou que o céu esta vazio? Nas ruas já não tem mais anjos
circulando, o Departamento está vazio e os anjos da guarda já não guardam os
humanos. Os arcanjos estão reunindo exércitos para lutarem um contra o outro,
ninguém esta se lembrando que Lúcifer esta prestes a se reerguer. Você é nossa
única salvação. E tem que ir sozinha, porque...porque eu não posso ir contigo.
Se for capturada arrancaram minhas asas...não suportaria isso. – Alice se vira
pra mim, envergonhada. – Cathy, eu sou uma fracassada. Medrosa. Não sou
guerreira como você. Não tenho coragem de deixar toda a minha vida em casa e
sair pra salvar o mundo, como você. Perdoe-me.
– Alice, tudo bem. Só que odeio ter que dizer isso, mas...se
o mundo acabar mesmo, se o apocalipse em fim acontecer então, de que adiantaria
sua vida? Terá que escolher entre os arcanjos ou a nós, loucos que querem salvar o mundo. Vai ter que escolher, Alice.
Sabe que vai.
Alice fungou e limpou as lágrimas do rosto, encostou as costas
na parede e me olhou pelos cantos dos olhos.
– Você é inteligente, garota. Pode ser bem bobona por andar
com uma blusa escrito “me gusta” por ai e ouvir Maroon 5 enquanto milhares de anjos estão a sua procura, mas é
inteligente. Sábia e corajosa. Não me surpreendo que Eduardo esteja amando você
loucamente e...
– Alice.
– Oi?
– Você gosta do Eduardo?
Ela me encarou como se eu tivesse jogado um tijolo na sua
cara.
– Cathy eu...é, sou apaixonada por ele há um século. – Sorri,
nem se comparava ao tempo que eu gostava dele. Garoto chato, mas disputado. –
Mas ele gosta de você, não de mim. Isso é bem óbvio não? O que ele fez por
você...Uma grande prova de amor. Ele já ta encrencado, aproveite e viva um
romance ao lado dele esta bem? Ele merece. Vocês merecem.
Eu já sabia que Eduardo estava afim de mim, é incrível como
homens não conseguem esconder os próprios sentimentos. Mas ver Alice falando
era totalmente diferente, como se a verdade viesse à tona e me deixasse no
chão, perplexa.
– Sinto muito. – Digo. – Não era minha intenção, sabe que
não.
Ela sorri desconfortável e se levanta, fungando alto.
– Você deve ir salvá-lo. Mesmo que isso seja a intenção de
Zacarias e tudo seja uma armadilha, você deve ir. E eu não posso ir contigo.
Desculpa, não sou nem um pouco corajosa.
Senti uma pontada de raiva em relação à Alice, o mundo
estava acabando e ela não queria levantar a bunda da cadeira? Ótimo, eu estava
pronta pra me jogar das cataratas do Iguaçu.
– Tudo bem, eu vou. – Fico novamente em pé e olho para
porta, tinha que pedir um favor antes. – Antes quero que faça algo por mim,
o.k.? – Alice assentiu. – Tem como você saber se Lucia Cosmin esta...viva? E vó Lijia, como ela esta?
Estava temendo até demais a resposta. Alice franziu o cenho,
pensou um pouco e disse:
– O acidente não aconteceu realmente, você voltou para o
presente e tudo que aconteceu antes não
foi mais que obras da sua cabeça. Pra todos você esta no México. Como tinha
dito pra Lijia quando partiu a França.
– Como...como eu voltei ao presente? – gaguejei.
– Não há como inverter o tempo no céu ou confundi-lo. Quando
veio para cá, você se acertou com o tempo. É complicado de explicar. O
importante é que esta de volta, e o solstício de inverno esta chegando.
Um peso a menos na minha consciência. Não tinha feito mal
algum a Lucia e nem a minha vó.
– O solstício, é claro! Minha espada, onde ela esta?
– Com Kristen, onde esta aprisionada. No grande castelo. E
duvido que tenham a pegado, Kristen tem bons truques para esconder
objetos...Como nas histórias que os egípcios guardavam suas armas no Duat
e...ahhh, isso não é importante. Você deve ir. E já!
– Hã... – Comecei a ir direto pra porta. No caminho me virei
pra Alice. – Sabe que ajuda é sempre bem vinda não sabe? Eu estou indo não sei
pra onde enfrentar não sei o quê. E nem sei pra onde começar...e...Aliás, como
sabe de tudo isso? Sobre Lucia, vó,
Kristen e Eduardo?
– Sou um anjo da guarda, Lohan. Tenho todas as informações
precisas do que acontecem com os humanos. E Kris e Eduardo? Bem, todo o céu
sabe o que aconteceu com eles. A data para os jogarem na terra e arrancarem
suas asas já esta marcada. “Uma traição” é o que estão dizendo por ai. Agora, venha
aqui. – Fui até ela e fiquei em sua frente. – Quando eu tocar seu rosto te
mandarei direto pro castelo, por perto pra não ter perigo. Lá terá que lutar,
com certeza. Ou vai ser esperta o suficiente pra entrar escondido e ninguém te
ver? Duvido. – Alice mexeu em seus cabelos loiros e depois se dirigiu a um dos
quadros, tocou-o e o quadro moveu-se como uma pequena porta. Ali dentro tinha
uma bolsa pequena e cinza escura, podia ser útil pra guardar uns óculos e um
batom – só.
– O que é isso? – Perguntei.
– Vai ser necessário pra sua ida ao império.
– Vai? – Olhei pra bolsinha pequena que Alice estava
colocando no meu ombro. No que aquilo poderia ser bom?
– Ela te dará tudo aquilo que precisar.
Suspiro. Odeio mistérios.
– Obrigada, obrigada. Acho que tenho que ir agora, né?
Alice sorri e toca meu rosto, mergulho na escuridão que é
viajar nas sombras – perdendo os sentidos e a respiração. E apareço em um
bosque cercado de árvores imensas. E quando digo “imensas” é imensas mesmo. Tipo aquelas que você tenta olhar
aonde termina mas não vê nada. A não ser o tronco e as folhas. O céu estava
coberto pelas tais árvores, mas podia jurar que estava azul.
Olhei ao redor, um silêncio tão calmo e aconchegante que
fiquei imaginando por quê eu não trouxe um livro comigo. Seria bom ficar ali
lendo e esquecer da vida...mas Kristen e Eduardo estavam em perigo, por quase a minha culpa. Eu tinha que ir lá.
Dou um longo e cansado suspiro de quem diz “Ok mãe, já estou
indo arrumar a cama” sabendo que a cama não ta só desarrumada, mas virada de
cabeça pra baixo.
Tento espiar através das árvores. Pra que lado sigo? Sul,
Norte, Oeste ou Leste? Minha mãe mandou eu escolher esse daqui...ta, eu já to
parando. Resolvi seguir para o...esquece, nunca entendi muito de pontos
cardeais. Resolvi seguir para o lado. Meus pés batiam das folhas secas que
caiam silenciosamente de suas árvores, poderia ser primavera, ou até mesmo
inverno...no Céu é tudo louco, isso eu te garanto.
Passei por mais árvores iguais, a um certo ponto comecei a
ouvir o cântico de pássaros, o que quase me fez sentar pra realmente dormir. Alice
disse que me mandaria para perto do castelo, império ou sei lá o quê. Estava
parecendo mais que ela me mandou pra cidade vizinha, ou o país vizinho...ou o
fim do mundo. Ou por ai.
Enquanto andava tentei raciocinar sobre que Alice disse:
tudo que aconteceu durante a época que eu estava no passado foi inexistente a
partir do momento em que eu voltei para
o futuro [corrija-me se eu estiver errada]. Até ai, nada mal. Pelo menos não
até um certo ponto...e aquela ave? Tudo bem que não aconteceu de verdade mas aquilo era muito real.
Não podia ser só coisa da minha cabeça, alguém estava atrás de mim e querendo
me destruir (O que, vendo por um certo ponto, não é uma novidade.). E tinha
também o cartão de Eduardo, que eu sabia que era dele... “Um dia, quando o céu estiver desabando; Eu estarei ao seu lado; Nada
nunca ficará entre nós. Pois eu ficarei ao seu lado.” Sim, isso é muito
fofo: se declarar via uma letra de musica. “O céu desabando”? Isso já não era
tão fofo. E é claro, tinha a profecia. Que me chamava de deusa...mas eu era de
fato, uma deusa?
Das mais malucas, sussurrou uma voz irritante na minha
cabeça. Dei de ombros pra mim mesma.
Na profecia dizia: “Filha
do pecado...” Se referia a mim, obviamente. “A Morte a ti espera.” Isso naturalmente já aconteceu, pois no mesmo
dia eu fui falar com a Morte. “Terá aquilo que necessita, mas do que
adiantará?” Isso me intrigava, eu tinha a primeira espada, mas não todas. E
isso não significava nada já que eu precisava das três, então...ainda não
aconteceu. “Estará cercada pelas trevas”
isso podia ser do fato de todos os arcanjos estarem ao meu redor ou algo
parecido. “Do anjo, as portas da vida se
abrirão.” E para ai. Quando viajei nas sombras pra falar com Alice, pensei
que ela teria todas as respostas e não sei, abriria uma porta para o futuro?
Mas eu já tinha ido para o futuro no momento em que vim para o céu, então
bem...acabou que não tinha nada haver uma coisa com a outra. E eu não fazia a
mínima ideia de quem se referia o anjo. E portas da vida, isso fazia os pelos
da minha nuca se arrepiarem.
E talvez a profecia nem se referisse a mim. Eu não tinha habilidade nenhuma pra salvar o mundo, nem pra
salvar meus amigos que eu pensei que tinham desisto e me enganado.
O fato era que eu estava confusa, por todos os sentimentos e
duvidas me cercando. Não sabia em quem confiar e o tempo todo eu me sentia
perdida. Sem fazer parte nem do mundo dos humanos ou dos anjos. Afinal, eu era
uma nova criatura que tinha sido criada. Não era um nefilim – por não ser filha
de um anjo caído com uma humana, meu pai ainda era um arcanjo apesar de ter
pecado contra sua natureza. Bufei, Miguel era considerado tão importante e
fazia isso? Decepcionante.
Cheguei perto de um pequeno lago: tão calmo e sereno que me
deu vontade de chorar. Por que? Por que minha vida não era tão serena quanto
aquele lago? Por que tudo não podia ser mais simples e toda a salvação do mundo
não estivesse em minhas mãos? Chutei o chão com toda a minha força, fiquei ali
arfando e olhando o buraco que havia feito: estraguei a grama. Eu só prestava
pra estragar as coisas.
O chão começou a tremer de repente, escorreguei de surpresa
e cai em cima do pequeno buraco que havia feito no chão, este cedeu e cai
levando toda uma multidão de terra. Gritei em desespero quando fui inundada por
terra fresca...eu não parava de cair.
Quando pensei que a queda fosse eterna, bati com as costas em chão fresco. Sem terra caindo em cima
de mim. Um humano normal teria se quebrado todo, mas eu não sou normal. Uma dor aguda foi tudo que senti
no corpo. Respirei fundo – o que era difícil por estar no subterrâneo. Olhei a
minha volta, um túnel escuro me chamava de um lado, do outro uma parede de pura
pedra dizia “tchau”. Sem muitas escolhas, observei.
O túnel estava escuro, fucei a bolsinha de batom – que
surpreendentemente por dentro era maior que uma bolsa escolar, lá continha uma
única lanterna. Peguei-a e segui túnel adentro, não tendo muitas alternativas.
Tropecei algumas vezes [Oh, não me diga Cathy?]. O túnel
parecia não ter fim, e contando a caminhada no bosque e a que já tinha feito no
túnel, meus pés iriam falhar a qualquer hora.
Um ar gélido me cercava, e eu tremia de frio e medo. Não
sabia onde estava e aonde o túnel daria, estava cansada e não podia parar pra
descansar, pois o túnel dava medo. Fuçei
a bolsa atrás de qualquer coisa, mas ela estava vazia. Fiquei pensando se a
única coisa que tinha ali era uma lanterna ou se eu pensasse com clareza no que
precisasse apareceria o objeto na bolsa.
Cheguei a uma parte do túnel em que eu tinha que escolher
entre três caminhos: uma encruzilhada. “Minha mãe mandou” não ia ajudar em
muita coisa ali, eu teria que fazer uma escolha difícil, se eu errasse poderia
parar em qualquer outro lugar...ou me perder.
E eu não queria ficar aprisionada ali pra toda a eternidade.
E nunca tive sorte com a questão “escolha uma dessas” sempre escolho a errada.
Escolhas determinam toda a sua jornada, um passo errado, e toda a minha vida,
de Eduardo e Kristen, estariam acabadas.
Cathy Lohan e os Espíritos da Morte
Por: Carol C.
Ansiosa pelo próximo, está ficando cada vez melhor!
ResponderExcluirAmeiii, to pirando aqui
ResponderExcluir"Volta Eduardo"
sentindo muuuita falta dele :D
esperando o próximo
Oi,Carolzinha! então, eu fiquei um pouco perdida,porque tipo, a Alice falou o que aconteceu com Cathy no passado foi tudo fruto da mente dela, a festa, o acidente e tudo mais...Então isso quer dizer que Sam não a traiu realmente ?!
ResponderExcluirAhhhh muito obrigada por ter me lembrado disso..vou esclarecer isso depois baby. Pode deixar =D
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